Na Praça Afonso Henriques a passagem processa-se por dois arcos cistercienses uma peça arquitetónica residual de antigas dependências do complexo abacial situavam o celeiro e a zona de retaguarda das atividades económicas associadas à Abadia (passagem para a Praça da República).
Nos arcos são visíveis marcas artísticas distintivas como o brasão da ordem, o fontanário, os bancos de pedra, peças escultóricas manuelinas que foram introduzidas no século XX numa ação de reinterpretação urbana histórica revivalista.
Uma obra de arte arquitetónica que liga a Praça da República à Praça Dom Afonso Henriques legado da era da Ordem de Cister uma ordem Beneditina que se instalou em Portugal em meados do século XII.
Na Praça D. Afonso Henriques a valorização do espaço é conseguida através de um jogo de luzes para a iluminação dos gaviões, da fonte, as lanternas tradicionais que criam um ambiente acolhedor na pequena praça.
A Praça possui calçada portuguesa com árvores centenárias com comércio local intenso possuindo edifícios históricos pintados de branco com vasos de flores nas varandas, ruas estreitas iluminadas por bonitos candeeiros, vegetação arbustiva, vasos decorativos ao longo das ruas, esplanadas amplas com guarda ventos, casas mais antigas não habitáveis pintadas com grafite.
O Arco de Cister ou Arco de Claraval faz a ligação entre a Praça da República e a Praça D. Afonso Henriques, é um bonito legado revelador da presença dos monges de Cister na cidade, existem dois arcos muito perto um do outro entre o mosteiro e a bonita Praça da República.
Um local muito agradável com lojas de recordações (postais da região, olaria com louças decorativas, chitas em tecido com padrões variados), cafés, pastelarias onde se pode comer algum doce tradicional da região (queijadas de amêndoa, segredo de Sao Bernardo, coroas de abadessa, queijinhos do céu e broinhas do Mosteiro de Alcobaça), mercearias tradicionais onde o visitante pode a comprar a famosa maçã de Alcobaça.
A chita é um tecido de algodão estampado que foi levado da Índia para a Europa pelos portugueses no século XV e tem como características as riscas largas com figuras como pássaros, aves exóticas, animais, flores, frutos, figuras humanas, cornucópias, ânforas, ninhos e frutos tropicais.
Na Praça Afonso Henriques respira-se história presente em cada canto transporta o visitante para uma época do passado onde se valorizava a arquitetura barroca e manuelina.