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Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Localiza-se na freguesia de Fajão, Vila de Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra, na província da Beira Baixa, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Região de Coimbra
Aldeia do Xisto de Fajão encaixada numa pitoresca concha da Serra sobre o Rio Ceira perto da nascente entre altos e gigantescos penedos de quartzito cuja configuração faz lembrar antigos castelos naturais.
As obras de requalificação da aldeia começaram em Setembro de 2003 e abrangeu os espaços públicos, imóveis particulares e Fajão ganhou uma aura mais pitoresca.
Fajão exibe as suas casas em xisto exemplos da arquitectura típica da zona e possui uma malha urbana complexa e toda ela conflui de forma sinuosa para o adro da Igreja Matriz.
O declive em que se foi implantando é atenuado por vielas oblíquas com rampas e degraus, predomina o xisto de tom escuro ou de tom quase ocre e de quando em vez o quartzito.
Algumas fachadas estão rebocadas e pintadas com cores tradicionais (branco e ocre) o que dá uma forte identidade à imagem da aldeia, apreciar as madeiras de portas e janelas e a cor das paredes parecem iluminar todas as ruas por dentro e guiam para espaços amplos.
Os telhados em lousa e as carpintarias de linhas sóbrias, as janelas de vidro inteiro e duplo, com portadas interiores conferem leveza a toda a estrutura dos edifícios.
As portas apresentam um tradicional postigo de vidro, paredes rebocadas e pintadas de amarelo-torrado que alegram a vila com um colorido pontual, as aldrabas, as cercas, as cimalhas, as paredes curvas, as fontes e varandas.
Na Aldeia de Fajão o visitante pode ver a Igreja Matriz dedicada à Nª Sra.ª da Assunção uma série de imagens religiosas todas datadas do século XVI, duas capelas modestas, a antiga casa da Câmara que também serviu como Tribunal e Cadeia embora mantenha a planta original converteu-se em unidade de alojamento.
A aldeia tem o seu próprio museu que ficou com o nome do Monsenhor Nunes Pereira e o espólio inclui xilogravuras, aquarelas de Fajão e objetos pertencentes à história da aldeia (como o seu primeiro telefone público).
Nesta aldeia o visitante pode ver o típico forno comunitário, o lavadouro público, a antiga escola primária dos tempos do Estado Novo, a natureza envolvente é também um ex-libris da aldeia e vê-se a nascente do Rio Ceira como um afluente do Mondego.
O visitante também pode ver a fonte velha situa-se abaixo do adro da igreja e foi ponto de água determinante para o estabelecimento do povoado neste local.
Os painéis de ardósia remetem para os "Contos de Fajão" e o visitante deve provar a gastronomia que é um dos atrativos maiores de Fajão. Algumas casas particulares do século XIX também merecem ser visitadas datam de 1869, 1881 e 1825.