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Aldeia do Candal

Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Localiza-se na Serra da Lousã na vertente ocidental da serra, distrito de Coimbra, na província da Beira Litoral, região do Centro (Região das Beiras)
 
Na bacia hidrográfica da Ribeira de S. João aparece a aldeia do Candal e a sua ribeira como um porto de abrigo para quem sobe ou desce a serra.

A aldeia estrategicamente colocada junto à Estrada Nacional que liga Lousã a Castanheira de Pera está habituada a receber visitantes.

Os visitantes encontram ruas inclinadas e ao chegar ao miradouro podem ver o vale e a Ribeira do Candal.

A aldeia de Candal é beneficiada pela estrada Nacional considerada a mais desenvolvida das aldeias serranas e uma das mais visitadas onde é comum juntarem-se grupos para fins-de-semana em busca de ar puro.

A aldeia desenvolve-se em encostas e o único elemento estruturante é EN 236 que fica na parte inferior.

O material de construção predominante é o xisto com fachadas sem reboco evidenciando um aparelho tosco e a malha urbana é irregular e complexa.

As casas junto à estrada evidenciam sinais exteriores de maior modernidade com fachadas rebocadas e pintadas de cores garridas mas que respeitam o traço dominante na aldeia.

As habitações e os edifícios que albergam o gado doméstico são as construções mais significativas.

Nesta Aldeia o conjunto arquitectónico com construções justapostas ou mesmo sobrepostas a contribuírem para uma paisagem de rica diversidade tornando-a única e especial.

Na aldeia de Candal destaca-se uma Antiga Escola Primária construída na década de 1920 com divisas enviadas pelos povoação que emigraram para os EUA.

O Chafariz do Candal datado de 1941 implantado na berma da EN 236 possui poema que o enobrece:”O Chafariz do Candal, tem duas pedras de assento, uma é para namorar, outra para passar o tempo”.

No largo da aldeia encontra-se a Alminha como a única construção religiosa e foi mandada construir por uma família da região como pagamento de uma promessa.

Os cinco moinhos hidráulicos construídos na década de 1920 ao longo da margem direita da Ribeira de Candal aproveitavam a força da água para accionar o mecanismo que moía os grãos de cereal produzidos nas pequenas ladeiras da aldeia.

O Lagar de azeite foi construído em 1919 aproveitando as águas da Ribeira do Candal e recentemente foi alvo de intervenção de recuperação estando o seu mecanismo operacional e também existe um lavadouro.