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A Barragem de Foz Tua fica no Rio Tua, Alijó e Carrazeda de Ansiães, nos distritos de Vila Real e Bragança, Norte de Portugal
O Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua está implantado no rio Tua, um afluente da margem direita do Douro, na freguesia de São Mamede de Ribatua, concelho de Alijó, aproximadamente a 120 km a leste da cidade do Porto.
A Barragem da Caniçada estende-se por 15 km ao longo do rio Cávado e abrange ainda os rios Gerês e Caldo e a sua principal função é a produção de energia eléctrica.
A barragem de Foz Tua também é conhecida como barragem do Tua ou barragem de Foz-Tua destinada ao aproveitamento hidroeléctrico do rio Tua.
A Barragem de Foz Tua é uma das mais controversas da história de Portugal porque a sua albufeira obrigou ao encerramento dos primeiros dezasseis quilómetros da linha ferroviária do Tua cortando a ligação ao resto da rede ferroviária nacional e inviabilizando um futuro aproveitamento.
A construção da Barragem motivou alguns protestos de várias organizações ambientalistas e movimentos cívicos da região de Trás-os-Montes mas os dois principais partidos (PS e PPD-PSD) não se opuseram à construção da Barragem pelo que acabou por ser construída e concluída em 2017.
Apesar das queixas a UNESCO concluiu que a construção da barragem não põe em risco a classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial.
A EDP anunciou a reformulação do projecto da barragem e declarou estar a trabalhar com o arquitecto Souto Moura para conseguir a melhor solução e para que venha a constituir um valor acrescentado para o local.
No Rio Tua afluente da margem direita do Rio Douro a barragem de betão em abóbada com dupla curvatura e com uma altura de 108 metros está situada no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, e no concelho de Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança.
A albufeira do Rio Tua abrange ainda os concelhos de Murça, Vila Flor e Mirandela e a construção foi anunciada em 2007 no âmbito do lançamento do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico pelo governo português.
A EDP ganhou a concessão de Foz Tua, Fridão e Alvito e as obras da barragem foram iniciadas em abril de 2011 contribuindo para a criação de 4 mil postos de trabalho.
Os impactos no Douro Património da Humanidade no vale do rio Tua, a inundação da centenária linha ferroviária lá existente foram tidos em conta no desenvolvimento de um intenso programa inserido na resposta à Declaração de Impacte Ambiental (DIA).
O empreendimento levou à construção do Parque Natural Regional do Vale do Tua e foi o primeiro do país a pertencer à rede natural.
O Centro Interpretativo do Vale do Tua tem como objetivo a preservação da memória do vale e ajudar na divulgação do património cultural desta região.
A inundação da linha ferroviária (que já estava inativa) também foi necessária para criar o Plano de Mobilidade do Tua.
O Programa de Empreendedorismo criou um programa de negócios em Foz Tua e Baixo Sabor onde foram criadas 86 empresas que correspondem a cerca de 80% do saldo das empresas criadas e existentes na região em 2011.
O empreendimento hidroelétrico começou a produzir energia a partir do verão de 2017 e o estaleiro na barragem serviu para a recuperação paisagística projetada por Souto Moura.
A barragem de Foz Tua pretendeu reforçar em 6% a capacidade de produção hídrica do país.
A energia gerada iria permitir a médio prazo uma redução anual de 20 milhões de euros em importações de combustíveis fósseis e a EDP continuou a marcar presença na região para monitorizar o sucesso das suas ações.
A Barragem de Foz do Tua entrou em serviço em 2017 é constituído por uma barragem de arco de dupla curvatura e uma central subterrânea equipada com duas turbinas Francis reversíveis com uma capacidade total de 274 MW e uma produção média anual de 305 GWh com uma potência de bombagem de 246 MW.
A central hidroelétrica construída na fronteira de uma região de paisagem protegida pela UNESCO foi concebida de forma a minimizar o seu impacto visual.
A barragem de betão em arco de dupla curvatura tem uma altura de 108 metros e um comprimento no coroamento de 275 metros e um armazenamento útil de 12 milhões de m3.
A albufeira tem uma capacidade de armazenamento útil de 12 milhões de metros cúbicos de água.