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Estátua Equestre do Condestável D. Nuno Álvares Pereira

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Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Localiza-se em frente ao Mosteiro da Batalha, Largo do Condestável, Vila da Batalha, Distrito de Leiria, na província da Beira Litoral, Centro de Portugal
 
O Monumento datado de 1968, da autoria do escultor Leopoldo Almeida, representando o Comandante Nuno Álvares Pereira que derrotou o exército castelhano na batalha de Aljubarrota.

Obra do Século XX (1966-1968), da autoria do escultor Leopoldo de Almeida, representa Nuno Álvares Pereira, militar e estratega da Batalha de Aljubarrota, o Condestável.

Nuno Álvares Pereira (1360-1431) figura incontornável da Idade Média, professou como simples irmão na comunidade carmelita do Convento do Carmo em Lisboa, foi canonizado pelo Papa Bento XVI em Abril de 2009 passou a designar-se São Nuno de Santa Maria.

D. Nuno Álvares Pereira aos 16 anos, em 1376 casou com Leonor de Alvim, quatro anos mais velha, viúva de um primeiro casamento sem filhos, rica, em cerimónia realizada em Vila Nova da Rainha, freguesia do concelho de Azambuja.

O nobre casal estabeleceu-se no Minho (supõe-se que em Pedraça, Cabeceiras de Basto), numa propriedade de D. Leonor de Alvim.

O pai, com este casamento, garantia o futuro do filho, já que Nuno não podia suceder-lhe no cargo de prior, este cargo passou para o seu irmão Pedro que acabaria por tomar o partido de Castela.

No seu casamento com Leonor de Alvim, nasceram três filhos: dois rapazes que morreram jovens e uma filha que chegou à idade adulta e teve descendência: Beatriz Pereira de Alvim que se tornou mulher de D. Afonso, 1.º Duque de Bragança dando origem à Casa de Bragança que viria a reinar em Portugal três séculos mais tarde.

Nuno Álvares Pereira também conhecido como o Santo Condestável, formalmente São Nuno de Santa Maria ou simplesmente Nun''''Alvares (Paço do Bonjardim ou Flor da Rosa 24 de junho de 1360– Lisboa, 1 de novembro de 1431), foi um nobre e general português do século XIV.

Nuno Álvares Pereira desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385 onde Portugal defendeu a sua independência de Castela.

Nuno Álvares Pereira foi também 2.º Condestável de Portugal considerado o estratega, comandante e génio militar português de todos os tempos, comandou forças em número substancialmente inferior ao inimigo e venceu todas as batalhas que travou e o patrono da Infantaria portuguesa.

A sua forma de comandar caracterizou-se pelo exemplo e pelas inúmeras virtudes militares junto dos seus homens.

A 14 de Agosto, D. Nuno Álvares Pereira mostra o seu génio militar ao vencer a batalha de Aljubarrota. A batalha viria a ser decisiva no fim da instabilidade política de 1383-1385 e na consolidação da independência portuguesa, finda a ameaça castelhana, D. Nuno Álvares Pereira permaneceu como Condestável do reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos.

Após a morte da sua mulher, tornou-se carmelita (entrou na Ordem em 1423, no Convento do Carmo, que mandara construir como cumprimento de um voto), toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria, permanece aí até à morte, ocorrida em 1 de Novembro de 1431 (dia de Todos-os-Santos) com 71 anos,rodeado pelo rei e os infantes.

No seu último ano de vida, o Rei D. João I fez-lhe uma visita no Carmo. D. João sempre considerou que fora Nuno Álvares Pereira o seu mais próximo amigo, que o colocaria no trono e salvaria a independência de Portugal.

O túmulo de Nuno Álvares Pereira foi destruído no Terramoto de 1755. O seu epitáfio era: "Aqui jaz aquele famoso Nuno, o Condestável, fundador da Sereníssima Casa de Bragança, excelente general, beato monge, que durante a sua vida na terra tão ardentemente desejou o Reino dos Céus depois da morte, e mereceu a eterna companhia dos Santos. As suas honras terrenas foram incontáveis, mas voltou-lhes as costas. Foi um grande Príncipe, mas tornou-se humilde monge. Fundou, construiu e dedicou a esta igreja onde descansa o seu corpo."