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Igreja Matriz da Batalha

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Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Localiza-se na Estrada de Fátima, Vila da Batalha, Distrito de Leiria, na província da Beira Litoral, Centro de Portugal
 
A Construção da Igreja da Exaltação de Santa Cruz (Igreja Matriz da Batalha)
 
A Igreja da Exaltação de Santa Cruz é a igreja matriz da paróquia da Batalha construída durante o reinado de D. Manuel I em 1514 e concluída em 1532.

A sua arquitetura teve influência do estilo manuelino, visível no seu portal com traços barrocos e revivalistas, mas devido a um abalo sísmico o telhado e parte da torre sineira ruíram (1858).

A sua construção foi iniciada em 1514, por iniciativa do rei D. Manuel, a pedido dos habitantes da vila, uma vez que o Mosteiro não dispunha de serviço paroquial para a população local, é um testemunho importante da fase manuelina da vila da Batalha.
A Reconstrução da Igreja da Exaltação de Santa Cruz (Igreja Matriz da Batalha)
 
O templo foi enriquecido por campanhas parcelares, de que se destacam a tardo-barroca levada a cabo na década de 70 do séc. XVIII, a revivalista já no séc. XX contemplando no exterior a substituição do arruinado campanário provavelmente setecentista e a torre sineira atual.

A capela-mor tem a colocação do retábulo de pedra renascentista, altar de embutidos em mármore (da Capela dos Mártires de descendentes de Lopo Dias de Sousa), o formoso arco cruzeiro, a pia batismal de cantaria igualmente proveniente do Mosteiro e o revestimento azulejar vindo do extinto Convento Ara-Coelis, em Alcácer do Sal.
O Exterior da Igreja da Exaltação de Santa Cruz (Igreja Matriz da Batalha)
 
A Fachada principal orientada a O., delimitada por cunhais em cantaria, contraforte do lado direito rasgada por portal em arco policêntrico rematado por pequenos pináculos de folhas alfiz emoldurado por colunelos facetados capitéis vegetalistas faixas decoradas com grotescos flanqueado por dois nichos vazios composto baldaquinos de rendilhados vegetalistas.

O arco assente em colunelos com capitéis de folhagem eleva-se outro trilobado guarnecido por grilagem integrando a decoração do alfiz que se completa com cogulhos, florões, pinhas de folhagem no encontro dos segmentos dos arcos, dois medalhões circulares apostos em escudos recortados, um com esfera armilar à direita, outro à esquerda com a cruz Ordem de Cristo encimada por frontão contracurvado.

O portal é encimado por janelão de molduras barrocas com frontão contracurvado remate em empena recortada, corpo da torre sineira de 3 registos separados por friso e cornija, sendo o 1º rasgado por pequena fresta com moldura em cantaria, o 2º cego e o 3º aberto por ventanas sineiras em arco pleno.
O Interior da Igreja da Exaltação de Santa Cruz (Igreja Matriz da Batalha)
 
O interior com guarda-vento em madeira através do qual se acede à nave percorrida por um silhar de azulejos policromos de padrão setecentista com pavimento em lajes e coberta por tecto em madeira de 3 planos.

O coro-alto de madeira com guarda de madeira em balaústres sobre a porta axial assente em mísulas e dois colunas de madeira, pia baptismal no sub-coro protegida por balaustrada em madeira, dois altares colaterais ladeiam o arco triunfal com mesa paralelepipédica e banco forrado a azulejos de padrão.

No lado do Evangelho o altar colateral tem um retábulo tipo nicho de planta recta de três eixos e corpo de 2 registos sobre o altar do lado da Epístola destaca-se uma cruz latina simbolizando o calvário em azulejos liso, branco limitado por friso azul e amarelo.
A Classificação da Igreja da Exaltação de Santa Cruz (Igreja Matriz da Batalha)
 
A Igreja da Exaltação de Santa Cruz ou Igreja Matriz da Batalha foi classificada como Monumento Nacional em 23 de Junho de 1910.