O Museu da Cerâmica criado oficialmente em 1983, o imóvel onde se encontra instalado mandado construir na década de 1890 pelo 2.º visconde de Sacavém José Joaquim Pinto da Silva foi coleccionador, ceramista e mecenas dos ceramistas caldenses.
O Edifício é constituído por um palacete tardo-romântico que abriga a exposição permanente, um edifício secundário onde se situa a Sala de Exposições Temporárias, a Loja, a Olaria e o Centro de Documentação.
O Edifício encontra-se rodeado por jardins com alamedas, canteiros, floreiras, lagos e um auditório ao ar livre, sendo de realçar a decoração profusa que ornamenta todo o conjunto e inclui azulejos do século XVI ao século XX, elementos arquitetónicos cerâmicos e estatuária.
O acervo do Museu integra diversas coleções representativas da produção das Caldas da Rainha e de outros centros cerâmicos do país e do estrangeiro.
As coleções compreendem peças da cerâmica antiga caldense dos séculos XVII e XVIII e núcleos da produção do século XIX e primeira metade do século XX, os trabalhos da artista Maria dos Cacos, autora de peças utilitárias antropomórficas e de Manuel Mafra.
O núcleo de obras da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro, um dos conjuntos mais representativos da produção do grande mestre da cerâmica caldense e que documenta a intensa laboração da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1905.
Apresentam-se também núcleos de faianças da Real Fábrica do Rato, de olaria tradicional e de produção local de escultura e miniatura dos séculos XIX e XX.
No Museu destaca-se um núcleo de cerâmica contemporânea do autor que inclui peças de Llorens Artigas, Júlio Pomar e de Manuel Cargaleiro.
O Museu possui ainda uma coleção de azulejaria que integra produção portuguesa hispano-mourisca e holandesa do século XVI ao século XX constituída por cerca de 1200 azulejos e 40 painéis.
O Museu apresenta ainda uma coleção de 40 peças contemporâneas, ilustrativas de design e produção de cerâmica e vidro do século XX, que fazem parte de uma doação feita em 2007, constituída por 1205 peças.
No recinto da Quinta, funcionou entre 1892 e 1896, o Atelier Cerâmico dirigido pelo escultor austríaco Josef Füller.
O conjunto arquitetônico da Quinta em estilo romântico revivalista é constituído por um Palacete tardo-romântico que abriga a exposição permanente, e por um edifício secundário onde se situam a sala de exposições temporárias, a loja, a olaria e o centro de documentação.
Os jardins da Quinta de traçado romântico constituem um conjunto evocativo do gosto do final do século XIX com as suas alamedas, canteiros, floreiras, lagos e um auditório ao ar livre.
As colecções do Museu são representativas de centros cerâmicos nacionais e estrangeiros, destacando-se na produção de Caldas da Rainha o núcleo de peças da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro, um dos conjuntos mais representativos da produção do grande mestre caldense e que documenta a laboração da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha entre 1884 e 1905.
Nestas colecções estão integradas um núcleo de faianças da Fábrica do Rato (1767 - 1779), um núcleo de olaria tradicional, um núcleo de produção local de escultura em miniatura, cerâmicas dos séculos XIX e XX, um vasto conjunto de produções representativas dos principais centros cerâmicos portugueses e estrangeiros.
O núcleo de cerâmica contemporânea de autor inclui peças de Artigas, Llorens Gardy, Júlio Pomar, painéis de azulejos, cerâmicas de Manuel Cargaleiro e de Cecília de Sousa.