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Fica localizada na Rua do Arco Almedina, freguesia de Almedina, cidade e concelho de Coimbra, centro de Portugal
A Porta e Torre de Almedina constituía-se na porta da almedina, entrada principal da cidade intramuros e é acedida a partir da porta da Barbacã, na rua Ferreira Borges uma das principais artérias da baixa de Coimbra, e ambas integram o Núcleo da Cidade Muralhada.
O Monumento assente na parte mais baixa da cerca medieval, a sua edificação poderá remontar à época do conde Sesnando Davides que conquistou Coimbra em 1064, tendo sido ao longo dos séculos por diversas vezes reformada e remodelada.
A porta era defendida primitivamente por dois cubelos avançados, e mais tarde foram ligados por meio de um arco fundo por sobre o qual foi levantado o forte torreão.
O seu aspecto atual poderá ser resultante de uma reforma no início do século XVI por determinação de Manuel I de Portugal.
O Monumento internamente encontra-se decorado com um friso com os baixo-relevos da Virgem com o Menino ladeado por duas pedras de armas.
Esta era possivelmente uma das torres de maior imponência no perímetro da muralha devido à sua importância estratégica uma vez que se constituía no acesso de maior importância, civil e militar à cidade.
O Arco de Almedina fazia parte das muralhas medievais, e é hoje a entrada na Coimbra antiga onde se pode ver uma escultura da oficina de João de Ruão.
O Arco de Almedina também conhecido por Arco da Barbacã é sobreposto por uma torre que teve várias funções ao longo dos séculos, e nos séculos XIV e XV foi a sede do poder municipal, a Casa da Câmara, e mais tarde a Casa de Audiência onde se reunia a vereação.
No alto o sino de correr anunciava as sessões camarárias e as horas do abrir e fechar das portas para a população, função que manteve até 1870.
No local existia uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição onde se realizava missa antes das reuniões.
Em 1835, com a definição de um novo espaço para os Paços do Concelho a torre passa a ter novas ocupações entre as quais se refere a Sociedade de Instrução dos Operários (1851), a Filarmónica Conimbricense e a Escola Livre de Artes e Desenho (1878).
Em 1954 o espaço é adaptado ao Museu Etnográfico dando-lhe a aparência atual, e passa a servir o Arquivo Histórico Municipal, função que ainda mantém (1988).
A Porta da Barbacã
Neste trecho mais vulnerável da cerca entre a Porta de Almedina e a Porta de Belcouce foi necessário reforçar a defesa erguendo-se uma segunda cintura muralhada: “a Porta da Barbacã” constituída em arco quebrado típica das fortificações do período manuelino, e também chegou aos nossos dias sendo confundida com a própria porta da Almedina que na realidade antecede.
Atualmente a Porta da Barbacã serve de limite entre as freguesias de Almedina e São Bartolomeu na cidade de Coimbra.