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Localiza-se na Avenida Frei Heitor Pinto, cidade de Covilhã, distrito de Castelo Branco, na província da Beira Baixa, região do Centro e sub-região das Beiras e Serra da Estrela
No ano de 1908 os terrenos do extinto convento de São Francisco foram utilizados para a construção de um jardim público e de um coreto e o autor foi João de Ascensão Loriga.
O Jardim do princípio do século XX teve várias funções: local de festas complementares da Feira de São Tiago (16 de Julho a 1 de Agosto de 1999) e tendo por palco o harmonioso coreto.
No coreto era costume aos Domingos e Quintas-Feiras na quadra estival ouvir-se a Banda do “21” (Regimento de Infantaria 21), sob a batuta de Costa Lança e palco de espectáculos de beneficência por ali tendo passado destacados artistas da música ligeira.
A 15 de Fevereiro de 1951, a Covilhã sofreu uma forte tempestade acompanhada de um grande ciclone que destruiu muitas árvores.
A partir de 1951 o jardim sofreu grandes alterações, foi demolido o coreto e teve uma nova urbanização sendo que o povo covilhanense passou a desfrutar de um jardim moderno mas considerado por muitos menos atrativo que o anterior.
No final do século XX o jardim teve novamente obras de requalificação passando a parque de divertimento e foi inaugurado a 29 de Julho de 2001.
O espaço durante décadas foi palco de espectáculos de beneficência, local das festas como Feira de São Tiago e o seu coreto era animado pela banda do Regimento 21.
O atual Jardim Público foi remodelado no ano de 2001 segundo um projecto do arquitecto Luís Cabral por forma a proporcionar mais e maiores áreas verdes, passeios de madeira, uma ponte sobre o lago, e um renovado espaço infantil são alguns dos muitos atrativos que compõem este Jardim.
Uma das suas atrações é o lago artificial em formato retangular, a estátua de homenagem às mães e o monumento ao Soldado Desconhecido em memória dos covilhanenses mortos durante a Primeira Grande Guerra Mundial.
A área possui imensa relva e vegetação densa e no pé de cada árvore foram instaladas pequenas fontes de luz destacando o imenso verde que compõe este espaço e tem vista para a parte norte da bacia do rio Zêzere.
O jardim possui canteiros com relva, imensas árvores, bancos, candeeiros, uma calçada portuguesa trabalhada em pedra branca e preta, um grande espelho de água com repuxos de água com uma ponte pedonal em madeira.
O espaço possui imensas relva onde as pessoas locais e os visitantes podem sentar-se na relva, fazer piqueniques, e ao lado do jardim existem cafés, restaurantes com amplas esplanadas, edifícios históricos e habitações.
O museu de Arte Sacra instalado na Casa Maria José Alçada num edifício de 1921 do arquiteto Raul Lino (autor do projeto do Teatro Tivoli em Lisboa) fica junto ao jardim público no centro da Covilhã.
