Parque Natural do Corvo nos Açores

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Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Parque Natural do Corvo foi criado em 5 de novembro e possui 2 categorias de áreas protegidas: Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies da Costa e Caldeirão do Corvo e Área Protegida para a Gestão de Recursos da Costa do Corvo
 
A ilha do Corvo é a menor das ilhas do Arquipélago dos Açores, localizando-se no Grupo Ocidental sobre a Placa Norte-Americana a norte da ilha das Flores.

A formação conhecida como Caldeirão, na Ilha do Corvo, a menor do arquipélago dos Açores, chama a atenção pela sua beleza e pelo cenário único resultado da sedimentação de uma cratera vulcânica.

A lagoa que se formou nessa depressão natural tem 300 metros de profundidade e ocupa um perímetro de 3,7 km, com várias pequenas lagoas e quase uma dezena de “ilhotas” fluviais.

O ponto mais alto da encosta do Caldeirão é conhecido como Morro dos Homens, e está a cerca de 720 metros de altura em relação ao nível do mar, os visitantes conseguem ter um panorama geral da depressão natural mais famosa da Ilha do Corvo.

O vulcão extinto, batizado de Monte Gordo, abriga essa atração natural da ilha e proporciona momentos de contemplação aos aventureiros que se dispõe a conhecer e explorar a região.

O ponto mais alto da ilha é o Estreitinho no rebordo sul do Caldeirão com 720 metros de altura acima do nível médio do mar.

Além desta elevação destacam-se ainda: o Morro dos Homens, a Lomba Redonda, a Coroa do Pico, o Morro da Fonte, o Espigãozinho e o Serrão Alto.

O litoral é alto e escarpado constituindo o cone central do vulcão, com excepção da parte Sul onde numa fajã lávica se estabeleceu a Vila do Corvo, a única povoação da ilha.

As terras imediatamente em redor da única povoação da ilha é uma pequena zona abrigada na costa leste (as Quintas e Fojo) são as únicas em que é possível praticar a agricultura e manter algumas árvores de fruto, e as melhores pastagens para o gado ficam mais para norte nas chamadas Terras Altas.

Na enseada sul denominada Enseada de Nossa Senhora do Rosário existem três cais de desembarque: o Porto Novo (não usado), o Porto do Boqueirão e o Porto da Casa (o maior e o único utilizado no tráfego comercial).

O Portinho da Areia no extremo oeste da pista do aeroporto é o único areal da ilha e a sua principal zona balnear.

Na ilha do Corvo destaca-se o Miradouro do “Caimbro” que fica na costa nordeste da ilha das Flores onde o visitante pode observar toda a ilha, moinho de vento tradicional da ilha do Corvo classificado como imóvel de interesse municipal, O Porto da Casa é o cais comercial da ilha do Corvo.

A Lagoa do Caldeirão localiza-se no chamado Caldeirão do Corvo, no concelho de Vila do Corvo, na ilha do Corvo, nos Açores.

Uma lagoa formada no interior da cratera do vulcão que deu origem à ilha que apresenta 3400 metros de perímetro.

A lagoa encontra-se a 300 metros de profundidade desde o bordo da cratera até ao lençol de água, nela se encontram diversas pequenas ilhas que a conseguem dividir em lagoas mais pequenas dependendo da pluviosidade.

A Lagoa do Caldeirão encontra-se classificada pela Zona de Protecção Especial da Costa e Caldeirão da Ilha do Corvo preservando toda a área envolvente que é extremamente rica em biodiversidade.

Nela se podem observar várias lagoas, turfeiras e pequenas "ilhotas" com duas compridas e cinco redondas.

O Caldeirão faz parte do Parque Natural da Ilha do Corvo, importante reserva natural que preconiza a preservação de toda a região.

A ilha do Corvo descoberta há mais de 500 anos foi cenário ao longo dos séculos grandes batalhas, também da presença de piratas e de corsários que usavam a ilha como ponto de descanso e de reposição de seus suprimentos.

Os primeiros habitantes permanentes fixaram-se na ilha por volta de 1580 e dedicaram-se à agricultura, à pesca e à criação de rebanhos.

Essas atividades permanecem até hoje e são a base de sustentação dos seus habitantes, embora mais recentemente o turismo também tenha ganho importância na economia da região.

Na região do Caldeirão é possível contemplar tanto as belezas naturais e geológicas, admirar monumentos centenários que ajudam a contar a história e a evocar as lendas conhecidas pelos moradores locais determinados em defender seu pequeno pedaço de terra dos mais diversos invasores.