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Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Localiza-se na Rua da Ferreirinha, cidade de Peso da Régua, distrito de Vila Real, da Região Norte, sub-região do Douro
História do Solar do Vinho do Porto
Solar do Vinho do Porto na Régua foi sonhado pelo arquitecto Alfredo Matos Ferreira (1974-1981) como Entidade detentora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva em que o objetivo do programa era recuperar o velho solar oitocentista degradado e instalar a casa de acolhimento e promoção da região do douro e o seu principal produto o vinho do Porto mas que não chegou a ser construída.
O Solar do Vinho do Porto só foi inaugurado na Régua em 28 de Junho de 2003 concretizando o sonho do arquitecto Alfredo Matos Ferreira.
Características do Solar do Vinho do Porto
A cidade-capital do alto Douro vinhateiro vai passar a dispor também de um espaço multifuncional onde se pode provar e adquirir vinhos do Porto e Douro, gozar os prazeres de um bar intimista ou de um jardim recatado e assistir a eventos culturais.
O novo solar ficará instalado no antigo armazém 43 que pertenceu à Casa do Douro e que sofreu uma profunda transformação, da responsabilidade do arquitecto Manuel Furtado Mendonça.
O espaço sem ser arrojado possui madeiras em tons castanho-clara e excesso de elementos que compõem a ala principal do solar, mas ao fim de alguns minutos acaba-se por compreender e até aplaudir algumas opções do arquitecto.
O armazém em causa é térreo e com tecto em madeira o que cria dificuldades de climatização sobretudo no inverno as quais são difíceis de ultrapassar dada a grande dimensão do armazém.
A solução encontrada foi instalar um pavimento radiante à base de tacos de eucalipto que vai permitir elevar a temperatura no Inverno em alguns graus centígrados.
No corpo principal do solar numa das alas do armazém foi instalado um balcão para provas e vendas de vinhos e ainda um bar que fica ligeiramente elevado no chão constituído por um quadrado em madeira fechado interior para criar um ambiente mais intimista a quem quiser saborear um cálice de vinho do Porto.
No balcão de vendas uma garrafeira com muitas garrafas expõe a memória engarrafada do vinho do Porto, conjunto de pipas de madeira de 550 litros dispostas em fila numa das paredes do armazém e quatro tonéis espalhados em quadrado envolvendo o bar acrescentam ao espaço algumas referências tradicionais ao vinho.
A segunda ala do antigo armazém 43 foi preparada para acolher as exposições temporárias do Museu do Douro.
O que os visitantes irão encontrar naquele imenso espaço é unicamente o marco número 1 da primeira demarcação pombalina descoberto recentemente no cunhal de uma casa de uma quinta em Resende porque representa o início da construção da região vinhateira que é hoje Património Mundial.
A intervenção realizada por Furtado Mendonça estendeu-se à calçada do armazém em seixo que foi toda recuperada, uma fonte interior, antiga tanoaria que foi transformada em auditório e que poderá também funcionar como salão de provas.
O jardim exterior foi também recuperado e existe relvado para poder ser usufruído pelos visitantes.
O solar dispõe ainda de um pequeno espaço para a Associação de Aderentes da Rota do Vinho do Porto para poder acolher turistas e a ideia de juntar no mesmo edifício diferentes valências como provas e vendas de vinho.
No edifício do Solar podem ocorrer exposições temáticas sobre o vinho do Porto enquanto no espaço onde existia a antiga tanoaria funciona agora um auditório.
No edifício pode organizar-se provas técnicas de vinho do Porto e vinho do Douro como portos de honra, almoços e jantares.