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Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Localizam-se na Avenida Dr. Luciano Justo Ramos, na freguesia Mira de Aire, Município de Porto de Mós, Distrito de Leiria, Centro de Portugal
As Grutas de Mira de Aire além da beleza natural que impõem apresentam -se como as maiores grutas turísticas de Portugal.
As Grutas destinadas ao público possuem 600 metros de altura dos 11 km de túneis e dos quais apenas 600 m podem ser visitados pelo público.
Atualmente as Grutas de Mira de Aire recebem cerca de 6 milhões de visitantes incluindo 15% de visitas de estudo nacionais e estrangeiras de vários escalões de ensino.
As dimensões, a beleza e a importância ecológica destas grutas associadas a um polje com inundações periódicas permitiram que fossem classificadas como Imóvel de Interesse Público (1955) e Sítio RAMSAR (2005) e como local de interesse para estudos e investigações espeleológicas que acontecem com regularidade
História das Grutas de Mira de Aire
As Grutas de Mira de Aire foram descobertas em 1947 por um grupo de homens locais que repararam num vapor estranho que parecia libertar-se entre as rochas.
As Grutas de Mira de Aire foram exploradas pelos locais lançando cordas, desceram até uma pequena galeria onde a dezenas de metros se encontra uma janela aberta sobre um precipício.
A escuridão não lhes permitiu ter uma noção clara onde se encontravam, mas a notícia desta descoberta sem antecedentes na região chegou até Lisboa de onde acorreram vários espeleólogos.
As Grutas de Mira de Aire através da exploração do fundo da sala e de algumas reentrâncias nas paredes descobriu-se o segredo para a continuação da gruta.
Características das Grutas de Mira de Aire
No ano de 1949 com a construção de um guincho de madeira os espeleólogos deram continuidade à descoberta de um percurso de mais de 500 metros denominado "Galeria Grande" com uma topografia e paisagem variada.
Neste trajeto pode-se observar a "Fonte das Pérolas", as "Galerias do Polvo", o "Órgão", e o "Rio Negro" que da acesso ao "Areal" no fundo da Galeria Grande.
Nos anos 50 e 60, campanhas mais prolongadas passaram a exigir a criação de acampamentos no interior da Gruta e foi possível chegar até ao "Sifão das Areias", "Concha" e "Labirinto", até que foi descoberto o "Poço Final" podendo assim ser elaborado o primeiro levantamento topográfico da Gruta.
Interior das Grutas de Mira de Aires
O desejo de mostrar esta maravilha da natureza ao público projetados e construídos centenas de metros de estrados e escadas de madeira desde a entrada até junto ao Sifão das Areias.
Nos meados da década de 70 com o intuito de promover turisticamente a gruta e de a rentabilizar constituiu-se uma sociedade que faz a sua exploração, a abertura ao público fez-se a 11 de agosto de 1974.
No ano de 2007 uma expedição da Sociedade Portuguesa de Espeleologia entra na Galeria do Rio Negro e aproveitando a redução temporária do nível das águas consegue acrescentar mais de 1Km de novas galerias que se estendem até ao interior do Planalto de S. Mamede.
Actualmente as grutas de Mira de Aire participaram no concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal” promovido pela New 7 Wonders Portugal onde concorreram na categoria de "Grutas e Cavernas” sendo eleitas a 11 de setembro de 2010 como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.
A Gruta (Moinhos Velhos) juntamente com a Gruta da Pena e a Gruta da Contenda faz parte de uma grande rede de galerias com mais de 11 km.
Nos invernos mais chuvosos, as águas desta rede juntam-se às águas da nascente do Olho de Mira/Regatinho inundando a grande depressão fechada (Polje Mira-Minde) existente entre as povoações de Mira de Aire e Minde.
A exploração das grutas estendeu-se até aos dias de hoje, tendo o primeiro troço aberto para visitas do público em 1974 estão abertas diariamente.
A visita demora cerca de uma hora e o turista desce por umas escadas montadas no local, num ambiente que mantém a temperatura de 17 graus constantes ao longo de todo o ano e a maior parte do passeio tem lugar a 110 m de profundidade.